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Esta queda ainda tão recorrente de lágrimas parece querer reivindicar a primazia da função dos meus olhos... em detrimento daquela óbvia que é contemplar a beleza sempre distante que ainda se chama você.
Quero respirar para fora desta bolha que alguém chamou de paixão; livre me vejo apenas num sonho tão artificialmente induzido que não resiste à comparação com a solidez dos pesadelos tão naturalmente familiares.
A profecia de David Bowie de que ainda haverá corações partidos neste século parece ser o limite de minhas pretensões pessoais.
Serei artista antes do fim do século, ainda que morra bem mais cedo que a fama... Ao menos terei dado sorrisos e risos simultaneamente a esta torrente incontrolável e invencível de dor autenticamente humana.
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Para se perder no Labirinto.
Há 10 anos
O verdadeiro artista é aquele que enxerga a arte no mundo seco e caótico do dia a dia.
ResponderExcluirCorações se partem...
Pessoas morrem de fome...
O sol nasce...
O sol morre...
Ciclos infinitos de arte cósmica.